top of page

RESIDÊNCIA 2013

 

1) Quais perguntas e dúvidas sua prática tem levantado nesse momento?

Atualmente com os meus treinos tenho me feito essa pergunta e em uma das minhas reflexões acabei percebendo uma dança muito controlada, seguindo em linha o que me foi passado, o que particularmente tem me incomodado bastante. Por que não posso criar meu padrão para pesquisa já que a dança me permite isso. Será que tenho que dançar pensando se está certo ou errado, para que esteticamente esteja bonito e coerente para quem o assiste. Por que não quebrar um pouco as “regras” e simplesmente experimentar.

 

2)O que você tem feito? Como tem acontecido sua rotina de trabalho?

Atuante no movimento das Danças Urbanas na região, juntamente com a cia.Remiwl Street Crew (cia. De caráter competitivo), também integrante do corpo de bailarino da cia. de Dança Academia e tenho lecionado pratica de danças urbanas no studio Ana Paula Costa na cidade de Santos Dumont-MG.

 

4) A crítica tem feito parte das suas rotinas de trabalho? Se sim, como isso acontece? Quais as ferramentas ou modos você tem experimentado?

Não, e isso é uma falha minha e que tenho sentido muito ultimamente, no meu meio são poucas (ou quase nunca) as chances de uma conversa onde os questionamentos as duvidas e propostas são postas no papel ou que seja verbalmente. Reconheço a importância disso para um amadurecimento como criador e interprete, acreditando nesse novo espaço onde poderei me reeducar nesse sentido.

 

5) Você considera que as lógicas mercadológicas nas quais estamos inseridos operam nas configurações de seu trabalho? De que maneira?

Pra ser bem sincero, na minha área ainda procuro entender o que o mercado está à procura, se é de uma informação com coerência e conceito, tudo de forma correta, ou atrás de um trabalho que faça as salas de dança se encherem com informações equivocadas, sem coerência ou quaisquer fundamentos, voltando à pergunta, percebo também que as coisas acontecem muito de modo informal, o que acaba prejudicando profissionais sérios e também rotulando toda uma cultura que já não é levada muito a sério.

 

6) Quais as maiores dificuldades que você identifica hoje no exercício da sua profissão? Você tem praticado estratégias para lidar com elas? Se sim, quais? 

Sem sombra de dúvidas a instabilidade financeira, é uma pressão tanto de mim mesmo quanto em casa. Tenho feito cursos de aperfeiçoamento, tenho feito bastante aulas, apostando ma melhoria do meu currículo e crendo que assim surgiram novos e possíveis trabalhos

 

7) Escreva aqui, tudo junto e misturado, referências direta ou indiretamente ligadas a sua proposição cênica (inspirações, influências, interferências pontuais, etc...).

Minha maior inspiração nos últimos tempos tem sido uma francesa chamada Laure Cortellemont, criadora do estilo Ragga Jam, juntamente com com sua equipe que também faz um trabalho que gosto muito. Me inspiro nos integrantes da minha companhia, no grupo CDG, de Belo Horizonte, em estilos musicais da linha House music e Dancehall.

 

 

Israel Alves

bottom of page