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A graça e o prazer da luta


Somos 4 pessoas. Dispostas e a princípio cerimoniosas para o enfrentamento. Em pouco tempo o próprio movimento de que o jogo depende para acontecer nos coloca alertas e em urgência e a real disputa tem início.

O que parece começar como um jogo de ‘cada um por si’ se desenrola em alianças e cooperações e parece tornar-se em um jogo de ‘todos contra um’, não importa quem seja esse um e o quão insignificante seja o objetivo da disputa.

No início todos querem ganhar, no fim o mais importante é que o que está ganhando perca o primeiro lugar.

Sinto-me capturada em minha própria armadilha e engolida pela máquina do jogo – dando tudo de mim.

Penso no prazer da competição e do enfrentamento, penso em como a escassez – ou a visão de escassez, que só percebe um onde existem vários – consegue fazer surgir a vontade de ganhar/de fazer com que o outro perca.

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